quinta-feira, 17 de março de 2011

As Faces do Destino...

Passos apressados,afoitos,em direção a uma cobertura,"o ponto de ônibus",ou coisa parecida!
A chuva aproxima-se,os ventos estão fortes,muito fortes,as copas das árvores vão e vem,fazendo desenhos na escuridão,já se faz tarde!ela vem do trabalho,passos largos,mas a chuva parece ser mais rápida.
Ela atinge o seu objetivo,e antes que chegue a chuva,se abriga embaixo de uma cobertura,que isso mesmo,um ponto de ônibus antigo,todo feito em concreto,para o momento,um bom abrigo.
Quando por lá chegou,já começavam os primeiros pingos de uma chuva que prometia durar um bom tempo.
Os pingos viraram uma forte chuva com raios e trovões,o que já parecia um pouco assustador,ganhou riquentes de pânico para ela,quando alguém de subto,"invade" o mesmo abrigo,fugindo da chuva.
Com o susto ela solta um grito de pavor,ele sem jeito se desculpa,mas ele também não podia adivinhar,que ali,havia alguém...e reparando bem,que alguém,pensou ele,mas achou melhor deixar pra lá,não queria assustar ainda mais a moça.
Mas,mesmo com a noite chegando,conseguia-se perceber que tratava-se de uma bela moça,pele clara,cabelos pretos,bem lisos,mais ou menos um metro e sessenta e cinco de altura,linda.
Ele se desculpou várias vezes,ela assustada nada respondia,ele para não piorar ainda mais a situação,resolveu aquietar-se,afim de tranquiliza-la.
Passados mais de 50 minutos,a chuva começou a diminuir,acalmando,ela tremia,de frio e de medo,ela percebeu,entre um e outro olhar,que ele era um rapaz jovem,moreno,cabelos castanhos,um e setenta e cinco de altura.
Ele não olhava para ela,para não assusta-la ainda mais,fitava a rua.
Estava ficando tarde,muito tarde,ela não morava longe dali!
Se\levantou,afim de sair,ele se assustou e a deteve!
-Ei,calma aí,a enxurrada está forte,e já se faz muito tarde,é perigoso.
E ela responde!
-Não moro longe,vou pela calçada,beirando o muro,logo estou em casa.
-Mas ainda a uma garoa,...qual o seu nome mesmo...?o meu é Carlos.
-Me chamo Adriana,e preciso ir.
-Permita-me acompanha-la,não tenha medo,é só para ter certeza de que vai chegar bem em sua casa.
Ela percebeu em sua voz,carinho e ternura nesse gesto,não entendeu porque.
Mesmo com muito medo,por ele ser um desconhecido para ela,sentiu no seu íntimo,que ele não lhe faria mal,sentiu em sua voz,verdade!
Bom,ele ficou junto com ela e não tentou nada,ela confiou...
-Tudo bem,vamos lá- disse ela...
E se foram.
A essa altura,a chuva não passava de uma fina garoa,o percurso até a casa dela era rápido.
Uns quinze minutos ,um pouco mais que isso,alguns podem ,bom,horas bolas,então dava para ela ter chegado em casa?
Primeiro,antes que a chuva caísse,com certeza não,ela acabaria se molhando,e muito.
Segundo,o destino age de forma diferente,o obvio,não existe.
Foi um trajeto tranquilo,os dois calados,logo chegaram ao prédio,"Solar das Flores",ela agradeceu,entrou,e desapareceu atrás de uma porta de vidro,escuro.
Carlos fitou a fachada do prédio mais um instante,abaixou a cabeça e se foi,o coração cheio de boas e belas lembranças...

Um comentário:

  1. Lindu D+! Apaixonante, envolvente, de fazer a gente viajar e sonhar.... vou aguardar ansiosamente o continuar dessa estória...Bjussssssssssssss anjo! ♥

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