sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vaidade...

Quando passei,nada notei,não me ocorreu nenhuma sensação.
Andei,fiquei por ali,caminhei,conversei,sorri,me enturmei,ou pelo menos achei que sim.
Belas frases,risos,palavras suaves,tudo parecia caminhar bem nesta fase.
E assim fui seguindo,me enrolando cada vez mais nesta teia perigosa,caminhava sem perceber o que havia em meu caminho.
E foi assim que tudo seguiu,e quando tudo neste momento parecia estar tranquilo,uma pontada em minha cabeça,me avisou que algo estava errado,mas sem notar o tamanho do perigo,nem dei muita importância,e segui tentando desviar o caminho,pobre de mim,não sabia onde havia me metido,ser humano é ser que as vezes,chega a ser cômico,de tão ridículo.
Olhando para o meu próprio umbigo,não percebi quando a pontada virou corte,o corte virou um ferimento de morte,e o que era luz,tornou-se trevas,as belas frases,os risos,as palavras suaves,tudo virou dor,isolamento,e tensão,e no chão,encontra-se a vitima,ferida de morte,pela vaidade que consome,o ridículo ser humano,e agora os olhares destinados a ele,ali estendido,não tem nenhum sentimento,nem compaixão,nem carinho,nada,mas o pior de tudo,é o que essa vaidade casou a terceiros,dor,choro,amargura,duvida,tormento,e dali onde está,o corpo não tornará a se levantar,ali ficará deitado,ainda mais enrolado,no sangue da sua própria vaidade...

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